Ontem estava lendo o caderno Equilíbrio de Saúde da Folha, e me deparei com matérias sobre dietas sem glúten. Como estou nessa vida já há alguns meses (e me sentindo muito bem sem, obrigado!) parei para ver o que diziam.
Gostei do depoimento de Teté Marinho, que decidi cortar o glutén de sua vida e deu uma boa emagrecida. Eu, só com essa medida, perdi alguns centimentros de barriga, mas ele... bom, vejam o que ele disse:
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20/03/2012 - 07h50
Repórter abre mão de farinha de trigo e derivados e perde dez quilos
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TETÉ MARTINHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Resolvi maneirar na farinha de trigo depois de me submeter, por orientação médica, a um teste para detectar intolerâncias alimentares.
O procedimento, envolvendo eletrodos, amostras em vidrinhos e agulhas que se agitam no painel, não parece lá dos mais científicos. Mas, sentindo-me em boas mãos e genuinamente a fim de mudar um quadro crônico de sobrepeso e falta de energia, botei fé no resultado: intolerância a laticínios e trigo.
O teste foi um dos parâmetros usados para definir as bases de uma dieta de desintoxicação que também previa redução no sal e no açúcar e, pelo menos por um tempo, corte radical da carne vermelha, refrigerantes e café (medida que na hora me pareceu estranhíssima mas, no decorrer do período, revelou-se de grande eficácia no controle da ansiedade, essa falsa forma de fome).
Os queijos e os milagres da farinha branca estavam em todos os andares da minha pirâmide alimentar. Incrivelmente, não foi problema reduzi-los; me apeguei com os legumes, as frutas, as verduras, a tapioca matinal, a bolacha de arroz, o queijo de cabra e fui. Dez meses e quase dez quilos a menos depois, baixei a guarda, mas sem o velho ímpeto. E espero nunca mais olhar para farinhas, carne, queijos, açúcar e café sem a desconfiança de vida.
O que descobri foi o seguinte: para quem precisa de mudança de hábito alimentar, regime ou ambos, detectar uma intolerância alimentar é detectar uma verdade conveniente. Abrir mão de algo que intoxica faz mais sentido do que se privar de uma delícia.
E isso não é mera neurolinguística. Tem a ver, enfim, com uma compreensão melhor da equação alimentação/peso/saúde, que leva em conta "detalhes" normalmente ignorados. Como o teor de nutrição que há em cada comida e seu impacto na digestão. Ou como a relação direta entre dieta industrializada ocidental -não por acaso baseada em farinha, açúcar, conservantes e sódio em excesso- e doenças cardíacas, câncer e obesidade.
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Claro... que tolera o glutén não precisa parar de comer. Na matéria do link abaixo, também da Folha, fala-se do cortar o glutén apenas por estar na moda Vale a pena dar uma conferida:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1063912-mesmo-polemica-dieta-sem-gluten-e-moda-para-emagrecer-e-ganhar-saude.shtml
Abraços gentem!
quarta-feira, 21 de março de 2012
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